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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Zé Barbosa

Meu tio Zé Barbosa, oitentão, perdeu a acompanhante.
O marido dela arrumou emprego em Goiás e eles se mandaram para lá. Ele foi duas semanas antes, arrumou pouso e o restante da família, mulher e dois filhos, foram hoje. Meu tio Zé Barbosa ficou só. Por enquanto.
Chamei uma cunhada, que é solteira, para resolver a questão.
Ela já havia zelado de uma senhora idosa por alguns anos, portanto, tem alguma experiência, e afinal, meu tio não está tão ruim assim. Ele é forte, toma banho sozinho. É teimoso feito uma mula, grosso feito uma tora de aroeira, detesta usar fraldão geriátrico, mas é meu tio e alguns dos irmãos que ele tem, doze ao todo, ajudam no zelo.
Ele tem dois filhos, um casal, que também colaboram.

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