Lá fora a crise passeia na cabeça das pessoas. Não se fala em outra coisa. Mas os supermercados não param, as prateleiras ainda estão cheias e o consumo, mesmo que reduzido, segue seu ritmo.
Eu cá, ouço moda de viola, dou duro, atendo os clientes, divulgo informações sobre os produtos e ainda com otimismo, planejo estratégias para os seis meses que restam desse difícil ano.
O livro do Monteiro Lobato descansa sobre documentos e contas a pagar num canto da mesa. Há dias venho tentando lê-lo. Leio algumas páginas e quando dou por mim, tenho que voltar e ler tudo de novo porque não ficou praticamente nada do que foi lido. Viu só a quantas anda o meu poder de concentração? Urupês é o nome do livro, aliás, o primeiro livro que leio dele. Livro que veio em muito boa hora. Nesses tempos difíceis estou lendo um brasileiro nato.
Essa falta de concentração, com os anos idos, já me fez esquecer a carteira num caixa automático dia desses. Por sorte o vigilante do banco me conhecia e esperou que eu voltasse apavorado alguns minutos mais tarde para reavê-la. Ufa!
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