De 187 países o Brasil ocupa a 84ª posição, uma a menos que no ano passado.
Um país cujas projeções indicam ocupar a 6ª posição na economia mundial ainda esse ano.
É vergonhoso. É inconcebível a distância entre essas duas posições.
A Noruega lidera a lista seguida por Holanda, Austrália e Estados Unidos.
A média de escolaridade na Noruega é de 12,6 anos enquanto no Brasil é de 7,2 anos.
É muito grande ainda a desigualdade social em nosso país.
Desigualdade na distribuição de renda, saúde e educação.
O Brasil precisa investir muito mais em educação para diminuir mais aceleradamente a distância entre o rico e o miserável.
Há muito por se fazer.
Na América do Sul o melhor colocado é o Chile - 44º, seguido pela Argentina - 45º, o Uruguai - 48º, Venezuela - 73º, Peru - 80º e Equador - 83º.
Dos países do BRICS, Brasil - 84º, Rússia - 66, China - 101º, Índia - 134º e África do Sul - 123º, só a Rússia está melhor qualificada que o Brasil, os demais possuem desigualdades sociais ainda maiores.
Se o Brasil projetar ter o mesmo IDH que sua capacidade econômica, 6ª posição em 2020, teria que subir absurdas 9 posições no ranking a cada ano. Algo praticamente impossível.
O salto de crescimento que o Brasil deu às classes C, D e E nos últimos anos deverá aparecer nas próximas medições do IDH.
Apesar da crise que afeta os países ricos o Brasil segue firme com um mercado interno forte e com um mercado externo que cada vez mais investe em nosso país.
O Brasil transmite confiança.
O Brasil tem o samba, o carnaval, as praias, o futebol, as cidades maravilhosas, uma cozinha fantástica e não é mais visto lá fora como somente produtor de grãos e carnes e minérios, mas também, cultura e tecnologia de ponta.
Isso mudou a forma dos países ricos olharem para o Brasil.
O crescimento, aos poucos, vai superando os problemas que existem.
Quem disse um dia que o Brasil não era um país sério deve estar dando reviravoltas no túmulo.
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