Cristóvão Borges

Fim de uma era. Cristóvão Borges assumiu o Vasco como técnico de futebol após o AVC que sofreu o Ricardo Gomes no jogo com o Flamengo a pouco mais de um ano. Desde então o Vasco se manteve na ponta entre os campeonatos que disputou. Está o G4, os clubes que ganham automaticamente a vaga para disputar a Copa Libertadores no próximo ano, desde que assumiu o time. Creio ser 47 rodadas, as 22 desse ano e as últimas do ano passado quando perdeu o título para o Corinthians na última rodada. Certamente é um técnico de ponta. Desconhecido até então, é certo. Mas pelo que demonstrou, é um bom técnico. Desgastes acontecem no futebol, principalmente quando se tem craques no time com histórico complicado como o são os de Felipe e Carlos Alberto. Ontem o time tomou um chocolate do Bahia em São Januário, foi goleado por 4x0 e poderia ter sido de mais. Dedé, o melhor zagueiro do Brasil, que serve a seleção em amistosos inúteis, fez muita falta. Com a goleada sobrou para o técnico. A pressão foi muita e ele entendeu ser melhor pedir a demissão. Uma pena. Agora o Vasco está sem técnico. No próximo jogo certamente Gaúcho será o técnico interino. Ainda não se sabe de nenhum nome para substitui-lo. Ricardo Gomes foi prontamente descartado. Ainda não está em condições e nem a família permitiria. Nas últimas semanas o Vasco perdeu a garra, o brilho, a vontade de vencer. Jogadores apáticos em todas as posições demonstravam que algo havia de errado. A imprensa diz que Juninho Pernanbucano e Felipe, os craques do time, estão sem ambiente no clube. O outro craque, o Carlos Alberto, ainda não mostrou a que veio, o cara nada produz de positivo nos jogos. Um goleada dessas e em casa, nos seus domínios, é mostra de que mudanças radicais precisam ser tomadas. Tomara que a raça vascaína volte a brilhar nos jogadores. E que todos cantem de coração que a cruz de malta é o seu pendão. Boa sorte ao técnico Cristóvão Borges, um técnico de ponta no futebol brasileiro.