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domingo, 10 de abril de 2011

Caminhada matinal

Quando fui escoteiro, aos dez anos de idade, numa noite, os chefes de turma inventaram uma corrida desde o prédio onde na época ficava a sede do Grupo, que era nos fundos da igreja matriz, até o trevo de saída da cidade, no Bairro Gardênia, uma longa distância, a molecada toda saiu correndo, os mais velhos disparando na frente, cansei logo na subida da Rua Sete, deu uma dor no abdomen, faltou gás, mas fui, não lembro como voltei, mas voltei. Qualquer pai que soubesse seu filho envolvido numa aventura daquelas acharia uma loucura, ainda mais no horário noturno.
Bem, passados todos esses anos, hoje, um domingo ensolarado, convidei a família logo pela manhã para uma caminhada e prontamente concordaram esposa e filho, que foi de bicicleta, e saímos de casa, que fica no Setor Norte, antigo Bairro Pedreira, por volta das nove horas, com roupas leves, tênis macio, boné e óculos escuros rumo ao Norte, passando pela BR365, até o dito Trevo do Bairro Gardênia e de lá direto em subida leve pela avenida da entrada principal da cidade, até a rotatória, início da Avenida Trinta e Seis, uma longa caminhada que durou uma hora e meia sem paradas para descanso, foi nesse trecho, que comentei sobre ser a segunda vez que eu o percorria caminhando, o primeiro quando fora escoteiro como relatado acima, há exatos quarenta anos. Na volta, minha esposa recusou a bicicleta e aguentou todo o percurso, mesmo mancando um pouco no final, até que chegamos bem. Certamente faremos isso outras vezes, mas por outros caminhos.

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